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Ene 30

GREEN RAY*15 | Lux curated by RØDHÅD

Con Rødhåd, Andy Stott y 4 artistas más en Lux Frágil

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Fecha

Viernes 30 de Enero de 2015 a las 23:30

Ubicación

Lux Frágil
Lisboa, Portugal

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Descripción

Para estrear 2015, o Lux Frágil e a Heineken lançaram o convite a RØDHÅD para se juntar ao raio verde como curador da primeira GREEN RAY do ano.

-Confirmações-

Andy Stott

Com o seu último álbum, “Faith In Strangers”, Andy Stott conseguiu o dom da ubiquidade e unanimidade. A presença do disco em quase tudo o que é lista dos melhores discos de 2014, normalmente em posição de destaque, de publicações e blogs de música electrónica, assim o diz. Entre outros, Stott conseguiu por exemplo, que a Resident Advisor o considerasse mesmo o nº 1 do ano. Há muito tempo que Stott ameaçava tal feito. Quando surgiu na cena electrónica, em 2005, Andy revelava-se um eficiente mas ainda pouco personalizado executante de dub-techno da melhor escola Basic Channel, mas depois algo sucedeu, e em 2011, com a dose de dupla de mini-álbuns “We Stay Together / Passed Me By”, Stott desacelerou a sua música e pareceu arrastá-la aos gritos e pontapés por uma enorme poça de lama e ácido de bateria ferrugenta, criando uma atmosfera sufocante e quase aterradora mas onde se vislumbravam laivos de beleza surreal. Primeiro com o álbum “Luxury Problems” e agora com o majestoso “Faith In Strangers”, Andy Stott humanizou, diversificou e iluminou o seu som, criando monumentos sonoros à beira de se desmoronarem mas mantidos em pé por uma alma quase sobrenatural. Uma alma na qual já urge mergulhar e revelada agora no Lux. Obrigatório.

Ø (Phase)

Costuma-se dizer que até um relógio avariado dá horas certas duas vezes ao dia. No caso do londrino Ashley Burchett, o alarme tocou definitivamente nos últimos 2 ou 3 anos, e a sua hora chegou, sem que ele tenha tido de mudar grande coisa no som que produz e toca há 15 anos. Se calhar, quando ele começou nestas lides, já ia muito à frente da matilha do techno, e só agora o estão a apanhar. Quase sempre fiel à label belga Token, um autêntico bastião do techno mais puro que se tem feito na última década, Ø personifica o techno do UK na sua versão mais perfeita, um som duro, mental, industrial e afiado, que rejeita a velocidade descerebrada mas também não se perde em grandes contemplações, capaz de tratar de uma pista de dança como um rolo compressor. O patrão da Token, Kr!z, diz que num mundo mais justo, Ø seria uma figura de proa do techno. Parece-nos que Kr!z está a subestimar o britânico. Esta sua presença no Lux vai certamente ser a prova de que Ø é capaz de electrizar uma pista como qualquer um dos grandes do género.

RØDHÅD

Parece mentira, mas decorreu apenas um ano e meio desde que este viking vermelho do techno berlinense se estreou no Lux, marcando assim a primeira de cada vez mais assíduas invasões a território nacional. Nesse curto espaço de tempo, e fazendo justiça aos invasores nórdicos dos quais parece uma versão moderna, RØDHÅD tomou de assalto e pilhou dancefloors entre nós, deixando multidões de gente sedenta por mais no seu caminho. Claro que não foi só por cá. Ainda recentemente, RØDHÅD suplantou uma série de figurões para chegar ao top 10 de DJs do Resident Advisor. O mais espantoso desta ascensão não é só a sua rapidez, mas principalmente o facto de o ter conseguido mantendo-se fiel a um estilo e filosofia que, no papel, poderia intimidar as pistas de dança de mente menos aberta, com um misto de abstração, hipnotismo, psicadelismo e surrealismo escuros e alienígenas, suportado num imaginário frio e inumano como o da sua Dystopian. Tão fascinante DJ como guia musical, RØDHÅD provoca-nos uma irresistível atracção pelo abismo a que o Lux e a Green Ray deram eco, com o convite para esta curadoria. O futuro distópico que criou parece um lugar inóspito, mas há uma legião de fãs de techno dispostos a marcar passagem para esta viagem. Todos querem ir, mas quantos voltarão?

Oracy

É de uma galáxia distante saída directamente de uma tira de banda desenhada que nos chega Oracy. Uma galáxia constituída de estrelas e planetas ainda envolvidas na sopa primordial do house, repleta de poeira cósmica e partículas fulgurantes, imaginada por Don Williams, um dos mais recentes recrutas dos combatentes da resistência underground comandados por RØDHÅD chamada Dystopian. Williams idealiza enquanto Oracy um rabisco fascinado pelo house e sua mensagem, e transmite-a através de envolventes DJ sets repletos de mistério e misticismo, e emissões sonoras oriundas da respeitadíssima label Mojuba, com acólitos de peso como Chez Damier, Bernard Badie ou Sven Weisemann. Um universo digno de uma Guerra das Estrelas, que promete levar-nos a uma outra dimensão do house nesta Green Ray.

ATEQ (Live)

Como um fantasma de um passado sumptuoso envolto em memórias, ATEQ surge-nos como uma figura difusa perdida no sótão da mansão electrónica alemã, rodeado de fotografias gastas, mobiliário vintage e discos empoeirados, em busca de construir um novo futuro. A agora idolatrada editora Giegling cedeu-lhe espaço para os seus rituais de exorcismo desse passado, deu-lhe uma voz, e ATEQ assumiu uma presença corpórea feita de house frágil e sensível que é traduzido em peças de excepção que ele manuseia no seu live-act, com a delicadeza de um coleccionador dedicado. Como qualquer figura espectral, a música de ATEQ, bela e ornamentada, parece mover-se na penumbra mas deixa-se sentir, introduzindo-nos num imaginário feito de iguais doses de sonho e fantasia. A Green Ray e RØDHÅD abrem-nos o alçapão para o sótão de ATEQ, onde perder-nos é uma irresistível tentação.

Konstantin

Das sombras da cidade de Weimar, na antiga Alemanha de Leste, surgiu em 2009 a luminosidade bela e calorosa, mas discreta, da editora Giegling. Em 2014, essa luz aqueceu e adornou as pistas e escaparates do house e techno contemporâneo, a tal ponto que o Resident Advisor a agraciou com a distinção de “label do ano”, numa refrescante demonstração de como a autenticidade na música ainda pode ser um trunfo fundamental. Goethe descreveu um dia Weimar não tanto como uma cidade com um parque, mas sim um parque com uma cidade. E é desse contraste entre tons sombrios, fortes e simultaneamente bucólicos que se faz a arte da Giegling e de Kostantin, afinal o seu principal mentor. Feita de discos em que até as capas apresentam um simulacro de pó acumulado na sua criação, a Giegling traz-nos a ingenuidade quase infantil e repleta de emoção de Traumprinz e do seu alter ego mais adulto, Prince Of Denmark, o downtempo sonhador de Kettenkarussell e Dwig, ou o techno propulsivo mas elegante de Vril. Konstantin e a sua editora estão a construir um legado indispensável para a compreensão da electrónica germânica actual, que Kostantin nos apresenta nesta Green Ray.

Textos: Nuno Mendonça

Cartel (6)

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